Hoje, tudo o que fazemos é história, nessa velocidade avassaladora de tudo acontecer,a busca constante pelo menor, mais eficiente, e a inquietação interna do que há de mais novo estar em nossa posse.O consumismo.
Se formos pensar nesse mais novo pecado capital, as suas causas e fundamentos, nos infiltraremos nesta faceta comercial do mundo; as frias tecnologias estão interligadas nos mais profundos sonhos de qualquer um hoje em dia.
Que as pessoas se tornam vítimas do consumo, todos sabemos, mas a desigualdade que essas quinquilharias causam à sociedade é a reflexão da nossa situação degredável em questão de violência.
A igualdade tão almejada por quem rouba no mundo do crime, já foi alcançada quanto humano á partir do nascimento de cada vida, então qual é esse empecilho que nos impede de ser vistos linearmente?São os acessórios, os supéfulos, aqueles objetos que quanto mais nos preenchemos com eles mais nos tornamos pessoas com um vão interno.O porquê desse vazio pode ser facilmente explicado por cada um de nós, porque não precisamos de nada disso, o que precisamos é nos desprendermos dessas futilidades que nos prendem a uma ficção, a um brincar de viver.
Amigos, não considerem esse desabafo comunista, mas apenas um manifesto de controle, pois nossos desejos vão gerar um lixo que não é mais orgânico, como nós, mas sim pedaços de ferro, aço, pilhas, que contaminam o lugar orgânico em que vivemos, nos contamina.Suposto exagero, mas a partir do momento em que conjugarmos o verbo consumir, tudo toma outra dimensão.Eu consumo, individual.Ele consome, há pessoas envolvidas.Nós consumimos, se tornou cultural.
Sinceramente, em qual desses três verbos nos situamos?As mocinhas de shopping respondem, a terceira.
Um comentário:
Perfeito! ;)
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